Parabéns por estar procurando seu aprimoramento!
Me corrigindo 8
“dá”, “está”, “lê” e “vê” no lugar de “dar”, “estar”, “ler” e “ver”.
Essa confusão tem dois motivos: quando pronunciam o infinitivo desses verbos, normalmente as pessoas o fazem sem enfatizar o “r”.
O apagamento do “r” na fala é, portanto, o primeiro motivo.
O segundo é o fato de esses verbos terem, na terceira pessoa do indicativos, formas oxítonas acentuadas – dá, está, lê, e vê –, cuja pronúncia muito se assemelha à da fala relaxada em que ocorre o apagamento do “r”.
Nos verbos em que a terceira pessoa do presente do indicativo não é oxítona, esse problema não ocorre.
Ninguém confunde, por exemplo, “ama” com “amar”, nem “pode” com “poder”.
Basta saber que o infinitivo (dar, estar, ler e ver) pode ser substituído por outro infinitivo; a forma flexionada (dá, está, lê e vê) não pode.
Vejamos isso na prática.
Surgiu a dúvida: é “Ele pode está ou estar certo”?
Vamos tentar a substituição por um infinitivo: “Ele pode andar certo”.
A substituição por um infinitivo é possível, logo: “Ele pode estar certo”.
Neste caso o certo é “dá”, pois a substituição por outro infinitivo não é possível.
Não pode ser “Governador oferecer nova função a secretário”.
Veja mais em: https://www.portuguesnarede.com/2013/09/aprenda-nao-confundir-da-esta-le-e-ve.html#sthash.BQvyhTXv.dpuf
Me corrigindo 7
Ex.: Quem o escolheu para a diretoria?
Mesóclise: é a colocação do pronome oblíquo no meio do verbo. Ocorrerá em dois casos fundamentais: quando o verbo estiver no futuro do presentee quando estiver no futuro do pretérito (condicional).
Ex.: Mandar-te-ei flores no teu aniversário. Se não fosse a chuva, levar-te-ia à praia.Observação: Se houver palavras atrativas, ainda que o verbo esteja nos tempos indicados para a mesóclise, ocorrerá próclise:
Não te mandarei flores no teu aniversário.
Ênclise: é a colocação do pronome oblíquo depois do verbo. Ocorrerá a ênclise principalmente nos seguintes casos: a) Quando o verbo estiver no início da frase: Ex.: Falta-lhe coragem; Ponham-no na prisão.b) Quando o verbo estiver no gerúndio: Ex.: Falou coisas apaixonantes, deixando-a sem graça.c) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo: Ex.: Alunos, digam-me as suas dúvidas.d) Quando o verbo estiver no infinitivo pessoal:Ex.: A fim de envolvê-la, recitei um poema.
Me Corrigindo 5
Nova Regra Ortográfica
Uso do Hífen e outros acentos
- k, y, w agora fazem parte do alfabeto, que passa a ter 26 letras.
- o trema já pode ser deixado de lado. Palavras como “freqüente” e “argüir” passam a ser escritos da seguinte forma: frequente e arguir. Esta regra vale para os grupos (gue, gui, que, qui).
Atenção: o trema permanece nas palavras estrangeiras e seus derivados. Ex: Muller, mülleriano.
- nada de acentos nos ditongos abertos ói e éi (acento tônico na penúltima sílaba) de palavras paroxítonas. Asteróide, agora é asteroide e colméia virou colmeia.
Atenção: o acento só sai de cena para as paroxítonas. Já as oxítonas (acento tônico na última sílaba) terminadas em éis, éu, éus, ói, óis continuam a ser acentuadas. Ex: lençóis, papéis, chapéu.
- Mais uma sobre paroxítonas. Nessas, não se usa mais o i e o u tônicos logo após o ditongo. Assim: feiúra, passa a ser feiura e cauíla, agora se escreve cauila.
Atenção: Oxítonas não entram na regra acima. Se o u e o i dessas palavras estiverem em posição final da última sílaba, seguidos ou não de s, o acento continua. Ex: tatuí, tuiuiú.
- Some o acento das palavras terminadas êem e ôo(s). Ex: abençôo/abençoo, lêem/ leem, vôos/voos, vêem/veem.
- os acentos diferenciais também não serão mais utilizados. Ex: pára/para, péla(s)/pela(s), pólo(s)/pólo(s).
Atenção: permanece o acento que diferencia pôde (passado do verbo poder – pretérito perfeito do indicativo) de pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo poder). O mesmo acontece com pôr (verbo) e por (preposição).
- outros acentos que continuam valendo são os que diferenciam singular e plural. Ex: Ele tem dois irmãos. / Eles têm dois irmãos. Ela mantém a promessa. / Elas mantêm a promessa.
- Já as palavras forma/ fôrma podem ou não ser acentuadas. Ex: Qual é a forma da fôrma de bolo?
- cai também o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos
- a pronúncia também muda para os verbos terminados em quar, guar e quir. Admitem duas pronúncias em formas do presente do indicativo, presente do subjuntivo e do imperativo. Ex: a) com a ou i tônicos, levam acento. Ex: enxáguo, enxáguas... delínquo, delínquas, delínquem. b) com u tônico, essas formas não são acentuadas. Ex: enxaguo, enxaguas, enxaguem... delinquo, delinques, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais correta é a primeira, com a e i tônicos.
- Uso do hífen. Esse tópico também merece atenção especial.
* se a intenção é usar prefixos, então o hífen é colocado na frente das palavras que iniciam com a letra h. Ex; proto-história, super-homem, anti-higiênico.
Atenção: a exceção é a palavra subumano, que perde o h.
* nada de hífen se o prefixo terminar com vogal diferente da que inicia a próxima palavra. Ex: antieducativo, plurianual, autoescola, semiesférico.
Atenção: a exceção para esse caso é o prefixo co, que se junta à palavra, mesmo se for iniciada por o. Ex: coobrigar, coordenar.
* se o prefixo terminar em vogal e a palavra principal começar com consoante diferente de r ou s, então não se usa hífen. Ex: anteprojeto, ultramoderno, autopeça.
Atenção: o prefixo vice sempre exige hífen. Ex: vice-prefeito, vice-campeão.
* o hífen é utilizado se o prefixo terminar em vogal e o termo seguinte iniciar por r ou s, que são duplicadas. Ex:minissaia, antirrugas, ultrassom, semirreta.
* final de prefixo e início de segundo elemento com mesma vogal, usa-se hífen. Ex: micro-ônibus, anti-inflamatório, auto-observação.
* final de prefixo e início de segundo elemento com mesma consoante, hífen também. Ex: hiper-requintado, super-romântico, super-resistente.
Atenção: em outros casos não se usa hífen. Ex: hipermercado, superinteressante.
* o prefixo sub atrai o hífen, inclusive se a palavra seguinte for iniciada por r. Ex: sub-regional, sub-regra.
* circum e pan exigem hífen se o elemento seguinte começar com m, n ou vogal. Ex: circum-navegação, pan-americano.
* se o prefixo terminar com consoante e a palavra for iniciada por vogal, então não se usa hífen. Ex: interescolar, hiperativo, superexigente.
* sempre se usa hífen após os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró. Ex: além-mar, ex-aluno, pré-pago, recém-casado, sem-terra.
* o hífen deve ser utilizado com sufixos de origem tupi-guarani. Ex: capim-açu, anajá-mirim.
* deve-se usar hífen em casos que duas palavras se unem ocasionalmente para formar outra. Ex: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
* em palavras que já perderam o sentido de composição não se usa hífen. Ex: girassol, paraquedas, mandachuva.
• o hífen também aparece na passagem de uma linha para outra se a partição da palavra ou combinação de palavras coincidir com a posição do hífen, esse é repetido na linha de baixo.
Ex: Estima-
-se que haja lucro.
Mais uma homenagem aos ex-
- combatentes.
Mais dicas para se inteirar a respeito da reforma ortográfica
- Guia da Reforma Ortográfica (Editora Melhoramentos)
https://www.senado.gov.br/senado/portaldoservidor/jornal/jornal98/utilidade_ortografia.aspx
Mais: www.editoraferreira.com.br
Me Corrigindo 4
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Me Corrigindo 3
Uso de 's' e 'ss' 'c' ''ç',,
a) Usa-se 's' em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
Esse / este
"Esse" é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados, como no exemplo a seguir: "A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação". "Este", por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada, como podemos observar na frase "Este argumento de que os homens não choram é ultrapassado".
"Este" também pode indicar proximidade do falante, enquanto "esse" nos dá a ideia de proximidade do ouvinte. Vejamos as frases: a) "Este sapato me pertence", b) "Quando você comprou esse sapato que está usando?". Em (a), o sapato é de quem fala e, portanto, está mais próximo dele. Em (b), o sapato é do ouvinte.